Uma missa meio morta

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No Cultura Artística ontem (04/09) a “Grande Missa em Dó Menor” de Mozart. Gosto de missas. O Réquiem, igualmente inacabado por Mozart, e o Magnificat, de Bach, são peças fascinantes, arrebatadoras para qualquer cristão ou mesmo um pagão ajuizado. Essa Grande Missa é tida como uma obra-prima. Foi a primeira vez que a ouvi. Executada por mais de 200 músicos do excelente Coral Bach de Maiz e da Orquestra Filarmônica da Renânia-Palatinado, conduzidos por Ralf Otto é, per si, algo grandioso. Mas a beleza leitosa e a voz cristalina da soprano canadense Hélène Guilmette contrastaram com a distância apática da orquestra alemã. Ela, olhava curiosa com o nariz empinado e um constante sorriso, como que adorando uma experência exótica. Já a orquestra, ainda estava na Renânia. Coitada, morreu a missa. Talvez eles ressucitem para o Messias de Handel, da programação de hoje.

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