Sem conexão em Bancok

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Bancok é suprendentemente moderna. O novo aeroporto da cidade é inteligente e bem desenhado. Permite ao passageiro deixar o avião a poucos metros da porta da rua, numa linha quase reta.

Da moderna rodovia que traz a cidade, não se pode ver os becos e vielas onde a classe média tailandesa passa as tardes de domingo. Bancos na calçada, o eterno hábito asiático de se cozinhar e comer na rua. As salas escancaradas mostram os sofás gastos, as televisões sempre ligadas e as crianças e velhos sempre largados.

Bancok é a porta de entrada para um vigoroso turismo de europeus e norte-americanos. Jovens recém saidos da universidade, casais em lua de mel, gordos ingleses atrás de prostitutas, turmas de adolescentes e aposentados queimados pelo sol cruzam a cidade a todo momento. É quase impossível ficar apenas entre tailandeses. Há mesmo uma desconfiança contra estrangeiros. Para quem vem de outros destinos asiáticos, é um choque. A graça do sorriso gratuito, do aceno interiorano comum por toda Ásia se perdem na cidade grande e por demais deformada pelo turismo.

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