Recebi um email recentemente com uma suposta entrevista desse rapaz, o Marcola, ao jornal O Globo. Muito articulado, concatenando idéias objetivas com devaneios grandiloquentes, o gênio do crime me pareceu muito exagerado. Só podia ser mais uma farsa da internet.
Pois então descobri que o texto na verdade era do Arnaldo Jabor. Já tinha recebido centenas de textos idiotas atribuídos ao Jabor. Agora, um texto do Jabor atribuído a outra pessoa, para mim é novidade. Não que o texto fosse bom e a pessoa que mandou achou que, atribuído ao Jabor, os leitores iam achar melhor. O texto era forçado, com cara de lição de moral, um pito.
O tal Marcola passou um pito outro dia nos deputados da CPI – mas quem são vocês pra dizer que eu sou ladrão? – prontamente um dos deputados ameaçou – vou indiciá-lo em respeito a essa casa!.
Ficou na ameaça. O quadrilheiro voltou para a cadeia tranquilo.
10 longas de R$ 50 mil
A produtora brasileira Pax começou a divulgar um projeto para realizar dez longa-metragens ao custo de R$ 50 mil cada – com gravações digitais e lançamento pela internet.
À frente da inciativa, estão Leandro Firmino da Hora (o Zé Pequeno de “Cidade de Deus”), o empresário Alceu Passos e o jornalista Paulo Pons – que dirigiu o filme “O dono do jogo”, o primeiro dos dez longas, em fase de finalização.
O Programa Pax já tem site e blog. A idéia é boa. Os conceitos, acertados. Os envolvidos, pouco experientes (com exceção de Firmino). Só o tempo dirá se o projeto pode ser mesmo concretizado ou se resumirá a uma jogada de marketing.