Esperando Gould

Na Slate, dia 27 de agosto, Evan Einsenberg incensa a pianista Simone Dinnerstein como a “nova Glenn Gould”. De fato, sua gravação das “Goldberg Variations” de Bach é belíssima. Simone tem 30 e poucos anos e oferece uma aproximação delicada e reflexiva à obra de Bach. É coisa fina.

Gould, morto há 25 anos, gravou as variações em 1955. É um dos grandes momentos da música. No registro da década de 80, já um músico recluso e, como diz Einsenberg, tocando apenas para ele mesmo e, quando de bom humor, para Bach, dá para ouvir os murmúrios de Gould antecipando as notas. Ouça e chore. Goldberg Variations, Bach, Glenn Gould, 1982

Goldberg Variations

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