Chavez, segundo tempo

Pois a tal operação de resgate na Colombia não se deu. Variando conforme a conta, há um número siginificativo de sequestrados pelas Farc, vivendo em condições extremas no meio da selva. A notícia da liberação de três pessoas soava como música nos ouvidos do otimista. Um gesto de boa vontade na passagem do ano. Talvez uma nova persectiva no encaminhamento desse conflito. O problema a essa altura é que nenhum dos interessados é confiável. O governo colombiano, ele mesmo refém de sua estranha relação com os norte-americanos, Chavez e sua vocação para super-herói, as Farc e sua ideologia cocainômana, os jornais cobrindo o espetáculo, e, para completar, já não se sabe se o pequeno refém existe, de verdade. Soy loco por ti, America Latina.

PS. A tal operação se deu logo depois. Foram dois reféns entre centenas de pessoas. A tática sequestradora das Farc é inadmissível. Não há respaldo na sociedade colombiana e é ineficaz. Chavez sugeriu a retirada das Farc do rol de “grupo terrorista” e sua nomeação como “força insurgente”. Me parece uma bobagem tão grande quanto as classificações de risco de agências internacionais. Ganham espaço demasiado na mídia para servir a interesses restritos aos grupelhos.

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